A tendência natural da nossa mente, quando ouvimos falar em Jesus, é associar isso a um discurso religioso. Mas, analisando os fatos historicamente, veremos que a realidade não é bem assim.
Na ansiosa busca pela verdade, muitos têm fundado novas religiões, seitas, igrejas, frutos de pensamentos humanos que, alienados em suas próprias imaginações, têm confundido as pessoas e provocado inúmeros questionamentos sobre o que é realmente o propósito de Deus para humanidade.
Achar que a religião nos pode levar até Deus é como pensar que alcançaremos o céu com uma escada de madeira. O homem está separado de Deus pelos seus pecados e não há instituições ou métodos humanos eficazes para conduzir-nos até Ele. Não estou, com isso, dizendo que é impossível ao homem aproximar-se de Deus; pelo contrário, a Bíblia nos diz que Jesus é o caminho, a verdade e a vida. Por meio deste Jesus, que não pecou e que morreu por nós na cruz, é que alcançamos o Pai. (1)
Devido ao desconhecimento das Escrituras, muitos não sabem que uma das principais atitudes que Jesus veio questionar foi a religiosidade, a falsa aparência de piedade.
Os religiosos de Sua época, juntamente com as autoridades, judeus e gentios (os não-judeus), não apenas consentiram na morte de Jesus como estavam lá para gritar: -"Crucifiquem-no! Crucifiquem-no!"
Justamente esses religiosos, que faziam suas preces nos cantos das praças, tocavam as trombetas ao dar esmolas para serem vistos e louvados pelos outros, sim, esses mesmos, por inveja crucificaram Jesus Cristo, cumprindo, assim, o desígnio de Deus de que seu Filho, pelo Seu sangue, resgatasse a muitos.
O que realmente pode mudar o coração do homem, libertando-o, salvando-o e curando-o é o próprio Filho de Deus. Sinceramente, eu não perderia meu tempo aqui pra defender uma “religião” planeada por um homem qualquer. De nada adiantaria; os homens são falhos. Podemos encontrar na História, e em nossos contatos diários, muitas pessoas boas, mas não se engane: só em Jesus podemos colocar a nossa confiança porque Ele não irá falhar conosco, não nos decepcionará. E podemos confiar em Seus ensinamento sempre – eles nunca terão de ser atualizados ou “modernizados”; Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente.
Talvez você, que me está lendo, pense: “Tudo bem, eu creio nisso!” Mas eu lhe pergunto: No que essa sua fé o difere dos demais? Será que basta ser um religioso?
Um dia Jesus disse aos seus discípulos: - "Sigam-me!" Ele não nos chamou para fazer parte de uma nova denominação, mas sim para seguirmos os seus passos, vivendo como Ele viveu, sendo portadores de Seus sentimentos aqui na Terra, onde, muitas vezes, não há esperança e tudo parece perdido devido ao afastamento das pessoas do Criador. Daqui a pouco você estará até se perguntando: “Mas eu? Parecido com Jesus? Loucura!” Digo-lhe, sem medo de errar, que não é impossível. E mais: Este é o propósito de Deus: Ter uma família na Terra, com muitos filhos semelhantes a Jesus. (2)
Jovem, Deus lhe dá, no dia de hoje, uma oportunidade de conhecer verdadeiramente o Seu Filho. Mas você tem uma escolha a fazer: duvidar ou crer; perder ou vencer. Não existe o meio-termo; decida-se hoje mesmo! Jesus ama você incondicionalmente, não se esqueça! Não pense que você já sabe o bastante, não pense que a vida que você tem vivido é tudo o que Deus tem para você. Ele tem uma vida abundante para você, sem depressão, sem drogas, sem choro noturno, sem sentimento de culpa, sem vazio no coração.
Então tá. Era isso. Até a próxima e pense nisso, ok?
Beijos!
NOTAS:
(1)Realmente, a única forma de irmos a Deus, é através de Jesus. Porém, é bom que nos recordemos de Suas próprias Palavras: "Todo aquele que o Pai me dá, ESSE virá a mim" (Jo 6.37), isso, porque: "NINGUÉM pode vir a mim se o Pai que me enviou NÃO O TROUXER" (Jo 6.44).
(2) Os de Cristo devem se santificar a cada dia. Jesus é nosso modelo. Mas é bom esclarecer aos leitores que, embora devamos ser imitadores dEle, essa semelhança terrena é no sentido apenas de "parecidos" com o "Jesus Cristo homem" (1 Tm 2.5), pois, com nossas imperfeições, jamais chegaremos a ser idênticos a Ele enquanto aqui na Terra. Isso porque, como foi dito no artigo, Cristo nasceu sem pecados e nunca pecou. Porém nós, "se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo (Deus) mentiroso e Sua Palavra não está em nós" (1 Jo 1.10).
