
Paramahansa Yogananda é o pseudônimo de Mukunda Lal Ghosh, filho de pais
bengalis, nascido em 1893, na Índia, e falecido em 1952. Este guru hinduísta foi
um grande difusor da Yoga e é até hoje muito conhecido no Ocidente entre
hinduístas, espíritas, budistas e adeptos do Movimento Nova Era. Yogananda
recebeu seus ensinamentos de outro guru hindu, Sri Yuktéswar Giri, também um
pseudônimo para Priya Nath Karada (1855-1936). Estudou na Universidade de
Calcutá e escreveu diversos livros, dentre eles um ficou bastante conhecido:
Autobiografia de um Iogue, o qual já foi traduzido para diversos idiomas. Em
1915 tornou-se oficialmente um monge da Ordem Monástica dos Swamis da Índia.
Em 1918, aos 34 anos, Yogananda fundou, na Índia, a Yogoda Sat-Sanga Society e
em 1920, nos Estados Unidos da América, a Self-Realization Fellowship. Mukunda
acreditava que sua missão era a de difundir a Yoga no Ocidente, e foi nos EUA
que viveu por mais de trinta anos até morrer em 1952, em Los Angeles, aos 59
anos.
O maior malefício que trouxe ao ocidente este guru foi o de cooperar para a
condução de almas à morte espiritual, pois não resta a menor dúvida de que o
real mestre de Yogananda não foi outro senão o próprio diabo.
O tom poético de seus escritos foi, sem dúvida, um estímulo a mais na diabólica
cadeia de mensagens sedutoras de seus ensinamentos. Aliás, a sedução é uma das
mais poderosas armas do arsenal do império das trevas.
Eis um trecho de um de seus escritos:
“E assim que conheceres o meu Bem-amado
E ouvires a Sua voz no silêncio,
Reconhecer-me-ás novamente, mais tangível
Do que me conheceste na Terra.
Mas quando eu for somente um sonho para ti,
Voltarei para te lembrar que também não passas
De um sonho do meu Bem-amado Celestial.
E quando souberes que és um sonho, como eu agora sei,
Estaremos despertos Nele para sempre.”
(ParamahansaYogananda, Quando Eu For Somente Um Sonho)
Evidentemente que Yogananda não diz a quem se refere quando escreveu “o meu
bem-amado”. À primeira vista pode-se ter a falsa impressão de que estaria de
referindo a Deus, quando, na realidade, está se referindo a Brahma, o conceito
impessoal do Hinduísmo a que chamam de "Consciência Universal".
Em 1946, quando surgiu a Autobiografia de um Iogue, a revista norte-americana
Newsweek o chamou de “fascinante”. O livro repete a mesma balela hinduísta de
sempre: Alguém vagueando pela Índia à procura de algum “mestre iluminado”,
“treinamentos” em isolamento na companhia de outro guru, etc, enquanto propaga
os ensinamentos da Yoga, técnicas de meditação, exercícios de “energização”, e a
grande arapuca diabólica: O AUM (uma técnica hindu de meditação que supostamente
ensina a transcendência da consciência para limites além do corpo e da mente, o
que levaria o praticante a tal união com a “consciência divina”).
O que está por trás desses ensinamentos é a busca pela união do Átman com
Brahma, ou seja, a união do homem (que para o Hinduísmo é um “deus” que
simplesmente não sabe que o é) e a tal “consciência universal”, ensino este
replicado pelo Movimento Nova Era e bastante desenvolvido pela Teosofia da bruxa
satanista Helena Petrovna Blavatsky. A esta busca da tal “união” objetiva,
chamam de Samadhi, ou “Superconsciência”. Segundo esses ensinos o homem se
transformaria em um “super homem” ou “homem cósmico”. Os processos pelos quais
um yoguim se aproxima do Samadhi são, em última análise, o grande objetivo final
do diabo a fim de que alguém seja possuído por seus companheiros de rebelião, a
saber, os demônios.
Sem dúvida, a difusão da Yoga no Ocidente foi o mais expressivo feito de Satanás
através da vida e da obra de Yogananda.
Yoga provém do arcaico idioma hindu conhecido por Sânscrito e significa “união”.
E esta tal “união” quer dizer, segundo o Hinduísmo, a união do suposto
“homem-deus” e o imaginário Brahma ou “consciência cósmica” ou ainda
“consciência universal”, uma “coisa” que na verdade é sem consciência e sem
desejo próprio, aliás, completamente impessoal, a quem julgam os hinduístas se
tratar de Deus. O que, porém, não é verdade, pois Brahma não é DEUS, o Criador.
Os hinduístas consideram que o Samadhi seja um processo de expansão da
consciência, porém, o que na realidade acontece é o escurecimento progressivo da
consciência, e isto em razão da atuação dos demônios sobre os yoguim, atuação
esta tanto mais intensa na medida do aprofundamento do yoguim nas práticas da
Yoga e da Meditação Hindu. O que ocorre é a sujeição da mente aos truques e
táticas diabólicas na Yoga. Trata-se de um escancarar de portas para a possessão
demoníaca que leva o yoguim a ser um instrumento manipulado pelos demônios,
passando a ser conduzido pela vontade desses seres, pois pela Yoga se tornam
abertos à vontade alheia, mais precisamente à vontade de Satanás.
O interesse do diabo em difundir os princípios da Yoga é tamanho que o inimigo
de Deus propala esse sistema de práticas pró-possessão demoníaca com bastante
intensidade. A prática da atividade de abertura à influência satânica ganhou
muitas variantes no Ocidente.
Dentre essas vertentes, a Self-Realization Fellowship de ParamahansaYogananda,
assim como a Sociedade Teosófica da bruxa Helena Blavatsky têm seu lugar com
algum destaque no império da escuridão com seu enorme e variegado arsenal do
ENGANO.
“Ah! Todos vós, os que tendes sede, vinde às águas; e vós, os que não tendes
dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem
preço, vinho e leite. Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão, e o
vosso suor, naquilo que não satisfaz? Ouvi-me atentamente, comei o que é bom e
vos deleitareis com finos manjares. Inclinai os ouvidos e vinde a mim; ouvi, e a
vossa alma viverá; porque convosco farei uma aliança perpétua, que consiste nas
fiéis misericórdias prometidas a Davi. Eis que eu o dei por testemunho aos
povos, como príncipe e governador dos povos. Eis que chamarás a uma nação que
não conheces, e uma nação que nunca te conheceu correrá para junto de ti, por
amor do SENHOR, teu Deus, e do Santo de Israel, porque este te glorificou.
Buscai o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.”
Isaías 55:1-6