A Igreja Católica Romana é o Maior Ramo Apóstata de Toda a História do
Cristianismo.
Foram eles que saíram do nosso meio, e não o contrário, como
freqüentemente afirmam!
"Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns
apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de
demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a
própria consciência, que proíbem o casamento e exigem abstinência de
alimentos que Deus criou para serem recebidos, com ações de graças, pelos
fiéis e por quantos conhecem plenamente a verdade; pois tudo que Deus
criou é bom, e, recebido com ações de graças, nada é recusável, porque,
pela palavra de Deus e pela oração, é santificado"
1 Timóteo 4:1-5
Triste e lamentavelmente, o mundo inteiro está contaminado por falsos
conceitos, idéias e informações. Principalmente no que diz respeito ao que
realmente seja uma vida espiritual sadia.
Escancaradamente culpada pela grande senão pela maior parte destes
conceitos equivocados, se encontra, assentada sobre toda a sua riqueza, a
Igreja Católica Romana.
Este ramo apóstata e traidor do Cristianismo, por séculos, tem não somente
ofuscado a visão do mundo em relação ao conhecimento da Verdade, como tem,
repetida e insistentemente, propalado mentiras.
Porém, antes de delinearmos algumas das mentiras da traidora Igreja dos
Papas, falaremos sobre a Verdade.
Quando aqui esteve, em carne, o Senhor Jesus Cristo convidou doze homens,
de antemão por Deus escolhidos, para que fossem os primeiros discípulos do
Mestre.
Para que se cumprissem as Escrituras, Judas Iscariotes levou a cabo a
traição contra o Senhor, traição esta já anteriormente anunciada por Deus
nas Escrituras.
Em seu lugar tomou posição o apóstolo Matias que, juntamente com os outros
onze apóstolos, formou o primeiro corpo de homens missionários a serviço
de Deus.
Em absolutamente nenhum lugar das Escrituras se pode verificar qualquer
espécie ou tipo de primazia de um apóstolo sobre outro. Pouco tempo
depois, já após a morte e a ressurreição do Senhor Jesus, Saulo de Tarso
foi chamado por Cristo para o apostolado.
O apóstolo Paulo, segundo a Bíblia, foi o mais ativo dentre todos os
apóstolos. Foi o que maior número de Epístolas escreveu, e não pertencia
ao grupo inicial dos doze.
Outros apóstolos foram sendo, por Deus, acrescentados ao corpo da Igreja,
o Corpo de Cristo, e assim se multiplicavam os primeiros discípulos do
Reino de Deus.
Em um solene momento, o Senhor Jesus Cristo anunciou e declarou a
edificação e a posição da Igreja que acabara de estabelecer. Igreja vem do
vocábulo grego "ekklêsia", e significa:"chamados para fora", dando o
Senhor a entender o grupo de homens e mulheres chamados por ele para fora
do sistema corrupto, pervertido e injusto do mundo.
" Indo Jesus para as bandas de Cesaréia de Filipe, perguntou a seus
discípulos: Quem diz o povo ser o Filho do homem? E eles responderam: Uns
dizem: João Batista outros: Elias; e outros: Jeremias, ou algum dos
profetas. Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou? Respondendo
Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Então Jesus lhe
afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue
quem to revelou, mas meu Pai que está nos céus. Também eu te digo que tu
és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do
inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos
céus: o que ligares na terra, terá sido ligado nos céus; e o que
desligares na terra, terá sido desligado nos céus."
(Mateus 16:13-19)
Naquele momento o Senhor Jesus Cristo revelava, pela primeira vez em toda
a história, um mistério oculto por muitos séculos.
Os judeus que conheciam bem o formato do corpo de servos de Deus, que se
encontravam debaixo da Antiga Aliança feita com os israelitas, a
descendência de Jacó segundo a carne, estavam agora diante da apresentação
do novo corpo dos servos de Deus, reunidos debaixo do senhorio e da guarda
de Cristo. Corpo este que inclui não somente os judeus, mas igualmente os
não judeus provenientes de todas as nações.
Em sua declaração o Senhor Jesus Cristo se utilizou de uma bela combinação
e uso das palavras. Ele disse: "Tu és Pedro" (do original grego, petros,
que significa pedra), "e sobre esta pedra" (do grego, petra, que significa
uma grande rocha) "edificarei a minha igreja".
A referência é inequívoca em relação ao fato do Senhor Jesus estar
afirmando que realizava uma obra de construção de um corpo de servos
sustentados e firmados sobre ele próprio. Como qualquer casa para ser
firme precisa estar fundada sobre terreno forte e resistente, todas as
pedras (petros) do templo de Deus, a igreja, necessitam de estar sobre a
grande e forte rocha (petra) que é Cristo. Assim, o Senhor, naquele
momento declarou que sobre Ele, por Ele sustentados e estruturados, sua
igreja era edificada. Logo a Pedro foi declarado e revelado que ele fazia
parte do templo de Deus, o corpo de Cristo, assim como uma pedra faz parte
da construção e formação de uma casa, fundamentado sobre a grande rocha e
o grande fundamento e sustentáculo da igreja, ele, o Senhor Jesus.
Em seguida, disse a Pedro (petros): "dar-te-ei as chaves do reino dos
céus" significando a autoridade dada ao cristão pelo Dono da casa e pelo
edificador de sua própria casa, a igreja.
É fundamental que se entenda que o Senhor estava revelando a seus
discípulos naquele momento o mistério divino da obra que empreendia, isto
é, a construção de um templo, não feito por mãos humanas, a igreja,
formada por homens e mulheres, criados pela mão de Deus, para a Sua
habitação pelo Espírito Santo.
Como toda casa que se constrói, sobre o seu fundamento colocam-se as
pedras, uma a uma, até que a casa esteja pronta e completa.
Assim foi por Jesus Cristo iniciada a construção do templo vivo de Deus, a
igreja.
Esta mesma igreja, composta pelos verdadeiros cristãos, os que estão
firmados, pela mão do construtor, Deus, sobre a Rocha, o Seu Filho, se
multiplicaram e continuam a se multiplicar até o presente momento, e assim
continuará sendo até que a casa seja completada.
Os cristãos têm atravessado toda a história, passando pelo Império Romano,
pela Idade Média, pelo período Absolutista, pela tempestuosa história das
nações asiáticas e africanas, atravessando o período da Revolução
Industrial, o Período Moderno e Pós-Moderno até os nossos dias. A igreja
do Senhor Jesus Cristo é a mesma e única igreja cuja edificação teve
início quando da presença do Filho de Deus entre os homens, o Emanuel, que
significa Deus conosco.
Esta igreja, composta pelos verdadeiros discípulos e filhos do Senhor
Jesus, continuará a crescer até que ele retorne para buscá-la, como
prometeu.
Porém, como já anteriormente por Deus revelado, seu retorno acontecerá
somente após o cumprimento de todas as profecias bíblicas que falam de
acontecimentos que haveriam de ter lugar antes do grande dia da sua volta.
E uma dessas profecias diz respeito a uma lamentável e danosa ocorrência:
a apostasia.
" Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos alguns
apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de
demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras, e que têm cauterizada a
própria consciência, que proíbem o casamento e exigem abstinência de
alimentos, que Deus criou para serem recebidos, com ações de graça, pelos
fiéis e por quantos conhecem plenamente a verdade;"
( 1 Timóteo 4:1-3)
Apostasia, segundo a Bíblia, significa o abandono da doutrina de Cristo.
Pode também, significar o abandono da fé em Cristo. Ambas as situações,
porém, se complementam e configuram o estado de apostasia ou apóstata.
Em um enorme mundo, com muitas nações, tribos, povos, raças, línguas e
dialetos, a igreja de Cristo só pode ser vista em sua unidade essencial e
numérica a partir dos céus. Em outras palavras, apenas Deus possui o poder
de visualizá-la pedra (petros) por pedra formando o todo unitário do
templo divino. Com relação aos homens, somente o discernimento espiritual
concedido pelo Espírito de Deus pode nos habilitar a reconhecer um
verdadeiro irmão, um filho de Cristo. E esse mesmo discernimento concedido
por Deus nos capacita a identificar o verdadeiro e o falso discípulo de
Cristo.
Desta forma, os autênticos cristãos se reúnem nas congregações e
compartilham entre si as virtudes concedidas por Deus ao corpo de Cristo,
a igreja.
A apostasia, de que fala a profecia bíblica acima citada, já teve início
há muito tempo, e a apostasia continua e continuará a acontecer até que
Cristo volte.
Embora não exclusiva da Igreja Católica Romana, a apostasia que lá se deu,
e que ainda se dá, é de enormes e impressionantes proporções e
catastróficas conseqüências. As conseqüências da apostasia da igreja de
Roma são tão graves e danosas a ponto de uma grande parcela da população
mundial acreditar que aquela é a igreja de Cristo.
Muitos acreditam na mentira católico romana que assevera que a Igreja
Católica Romana é a igreja original e que se mantém original até hoje,
enquanto na verdade a Igreja de Roma é justamente o cumprimento da
profecia bíblica relativa à apostasia.
Para um franco início de conversa, a igreja do Senhor Jesus Cristo teve
seu início em solo israelita e se multiplicou em direção aos quatro cantos
da terra e, biblicamente, não existe sequer uma única referência a
qualquer espécie de primazia ou maior importância em relação à igreja de
Cristo que se encontrava estabelecida na cidade de Roma. Assim como a
comunidade de cristãos integrava espiritual e fisicamente a verdadeira
igreja de Cristo, o mesmo se dava em outros lugares do mundo, como em
Jerusalém, na Galácia, na Capadócia, na Frígia, na Grécia, em Tessalônica,
Corinto, etc. A igreja de Cristo que se formava em Roma, nos primeiros
anos após a ascensão do Senhor Jesus, era tanto igreja de Cristo como as
outras comunidades irmãs, em todas as cidades do mundo onde o Senhor
recolhia para dentro de seu corpo, a igreja, os seus discípulos. Todas
essas comunidades de cristãos eram chamadas de igreja, constituindo sua
totalidade a grande obra iniciada por Cristo, a sua morada.
E até onde a história nos permite conhecer, as igrejas do Senhor Jesus,
que, juntas, formavam e ainda formam a verdadeira igreja de Cristo,
atravessaram muitos anos, mesmo séculos, até que teve início a grande
apostasia que fez surgir a que é hoje conhecida pelo nome de Igreja
Católica Apostólica Romana, que de apostólica só tem, e indevidamente, o
nome.
Iniciei o parágrafo anterior com "até onde a história nos permite
conhecer" pois é amplamente aceito por muitos respeitados estudiosos e
historiadoras cristãos, que a apostasia que deu à luz a Igreja Católica
Romana se deu no século IVDC, com a promulgação pelo imperador romano
Constantino de um decreto que reconheceu o cristianismo como uma religião
oficial daquele império.
Não pode restar dúvidas de que a corrupção do caráter de homens
inescrupulosos, ambiciosos, arrogantes e ávidos pela glória e pelo louvor
deste mundo tenha sido um fator decisivo para o surgimento de uma
liderança eclesiástica inicial que culminou em um gigantesco império
religioso, econômico, político e temporal que é a apóstata Igreja Católica
Romana.
Em uma bizarra e grotesca deturpação do Evangelho, lançaram a público as
famosas heresias que constituem o carro-chefe da argumentação
católico-romana em favor da supremacia e da autoridade (humana) papal.
Examinaremos aqui as principais heresias do sistema doutrinário apóstata
da Igreja Católica.
Para sustentar o posicionamento de liderança e governo dos papas de Roma,
até hoje é asseverado, pelo ramo traidor do Cristianismo, que o apóstolo
Pedro obteve do Senhor Jesus Cristo a autoridade de governo sobre a sua
igreja na terra. Bizarra mentira.
Asseveram que o Senhor Jesus escolheu a Pedro como o chefe dos apóstolos e
que as chaves do reino dos céus são a autoridade para reinar sobre a
igreja. Absolutamente falso.
E para tornar a argumentação mentirosa ainda mais pervertida, afirmam que
Pedro não somente era o príncipe dos apóstolos como também deveria haver
uma "sucessão apostólica" para que sempre houvesse quem se assentasse
sobre o trono de Pedro. Absurdos e mais absurdos.
Quando o Senhor Jesus Cristo se dirigiu aos discípulos lhes perguntando
quem eles diziam que ele era, e Pedro respondeu: "Tu é o Cristo, o Filho
do Deus vivo" e a seguir o Senhor Jesus declarou: "Bem-aventurado és,
Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai
que está nos céus", com isso dava o Senhor a entender o caráter divino e
sobrenatural da igreja, pois a revelação do reino dos céus só pode se dar
por meio sobrenatural, pois o reino dos céus é sobrenatural. Significa o
governo do Deus invisível sobre todos os cristãos. Quando Jesus afirmou
"não foi carne e sangue quem to revelou", este "carne e sangue" se refere
a "humano", significando que Pedro sabia que o Senhor era o Filho do Deus
vivo por uma compreensão sobrenatural, não humana, pois "não foi carne e
sangue quem to revelou", ie, não foi a mente, a lógica ou o raciocínio
humano, mas "meu Pai que está nos céus foi quem to revelou" (a revelação
sobrenatural divina).
Isto se deu para demonstrar que todos os verdadeiros cristãos se encontram
em um reino sobrenatural, celestial e divino, o reino de Deus. Reino de
Deus ou Reino dos Céus significa toda a esfera espiritual que se encontra
sob o domínio e governo de Deus sobre a terra, onde Satanás não pode
penetrar, pois foi expulso da comunhão com o Senhor. O Reino de Deus
também significa seu reinado nos céus, sobre toda a criação que nós ainda
não conhecemos, pois ainda não entramos no céu.
Esta declaração do Senhor Jesus a Simão Barjonas foi uma revelação do que
é a realidade espiritual da igreja de Cristo. A mesma revelação que Pedro
recebeu do Pai com relação ao Filho, é dada a todos os verdadeiros
cristãos que compõem a verdadeira igreja.
Deturpando não somente a narrativa bíblica bem como distorcendo o
significado das palavras do Senhor, os apóstatas de Roma insistem em dizer
até hoje que Pedro possuía preeminência e primazia dentre os demais
apóstolos.
Pedro nunca recebeu nenhuma primazia em relação aos demais apóstolos e o
fato do Senhor Jesus ter dito estas palavras a Pedro foi pelo simples fato
de terem sido Simão e João, os primeiros seres humanos a serem convidados
para o apostolado. Mas esta relação cronológica nada tem a ver com
primazia ou governo sobre os demais apóstolos. Vejamos quando o Senhor
Jesus chamou seus primeiros discípulos:
"Caminhando junto ao mar da Galiléia, viu dois irmãos, Simão, chamado
Pedro, e André, que lançavam rede ao mar, porque eram pescadores. E
disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. Então
eles deixaram imediatamente as redes, e o seguiram." ( Mateus 4:18-20)
É pois compreensível e harmonioso que o primeiro discípulo chamado para
ser apóstolo, e também o primeiro citado por ordem cronológica, tenha sido
o primeiro para quem o Senhor disse que seria uma pedra colocada sobre a
grande rocha sobre a qual repousa a igreja, rocha esta que é Cristo.
Não incorre em heresia nenhuma alguém que diga que Pedro foi a primeira
pedra colocada sobre a rocha, pois o Senhor fez a declaração primeiramente
a ele, Pedro, contudo, logo após terminar de falar estas palavras, aquela
declaração de Cristo, imediatamente se estendia e aplicava a todos os que,
durante toda a história, se lhe tornassem discípulos.
Em outra deturpação, essa sobremaneira forçada, tendenciosa e sutil,
procurando torcer e manipular as Escrituras, os líderes apóstatas da
igreja de Roma afirmavam, como ainda o fazem seus sucessores, que a pedra
sobre a qual a igreja está edificada é Pedro e não Cristo.
Isto já foi comentado anteriormente, e fica mais do que evidente pela
leitura das Escrituras que a igreja composta de pedras (petros) se
encontra edificada sobre a grande rocha (petra) que é Cristo. E por
diversas vezes nas Escrituras o Senhor Jesus é chamado de Rocha,
significando o Deus Todo-Poderoso que é o fundamento da igreja: Salmos
18:2; Salmos 19:14; Salmos 89:26; Salmos 92:15; Isaías 44:8; dentre outros
versículos bíblicos.
E o próprio apóstolo Pedro ao escrever, inspirado por Deus, a sua primeira
Epístola, assim disse:
"Chegando-vos para ele, a pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens,
mas para com Deus eleita e preciosa, também vós mesmos, como pedras que
vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim
de oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus por intermédio
de Jesus Cristo.
Pois isso está na Escritura: Eis que ponho em Sião uma pedra angular,
eleita e preciosa; e quem nela crer não será de modo algum envergonhado.
Para vós outros, portanto, os que credes, é a preciosidade; mas para os
descrentes, A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a
principal pedra, angular, e:
Pedra de tropeço e rocha de ofensa. São estes os que tropeçam na palavra,
sendo desobedientes, para o que também foram postos."
(1 Pedro 2: 4-8)
As Escrituras não poderiam ser mais claras.
Pedro não somente se coloca na mesma posição de todos os demais cristãos,
ao afirmar que estes são pedras edificadas sobre a Rocha que é Cristo, bem
como afirma que o Senhor Jesus é o fundamento da igreja. Pedra angular e
pedra principal significam, nada mais, nada menos, do que o fundamento de
uma construção. E aqui, evidentemente, Pedro se refere a Cristo.
Cai, portanto, por terra, toda a argumentação falaciosa referente a uma
suposta supremacia de Pedro como "príncipe sobre a igreja" ou como seu
fundamento.
Impressionantemente, não satisfeitos em atribuir aos líderes da igreja de
Roma atribuições que Deus nunca lhe concedeu, ainda passaram a
intitulá-los de "Papa" (que significa pai), indo assim de forma
abertamente contrária ao mandamento do Senhor Jesus Cristo que disse:
"A ninguém sobre a terra chameis vosso pai; porque só um é vosso Pai,
aquele que está no céu." ( Mateus 23:9)
Mas de heresia em heresia, de mentira em mentira, assim foi crescendo e
germinando sobre o solo pantanoso do mundo a apóstata Igreja Católica
Romana.
O número e as formas das heresias são muitos. Mas, apenas para citar
algumas, eis aqui uma breve lista:
A supremacia do Papa sobre a igreja cristã; a sucessão apostólica; a
proibição do casamento; a rígida hierarquia estabelecida, inexistente nas
Escrituras, e que consta de Arcebispos, Cardeais, Bispos, Padres, Monges e
Freiras, Madres Superiores, etc; a transformação da pessoa de Maria em uma
deusa, para quem dirigem súplicas e preces (como se os mortos fossem
capazes de ouvir), bem como os falsos atributos que lhe conferiram: Rainha
do Céu, intercessora junto a Cristo, Mãe de Deus (que loucura! Como se
Deus tivesse mãe); os pedidos e preces aos já falecidos apóstolos, os
quais não tem nenhuma comunicação com este mundo; a invenção de um
fantasioso local intermediário de purificação, entre a terra e o céu, o
chamado Purgatório; a infalibilidade papal; as famosas e históricas
indulgências; as preces pelos mortos; a cumplicidade e a co-participação
no sincretismo religioso brasileiro; a multiplicidade de estátuas, imagens
e bonecos que embora aleguem que não os adoram e nem veneram, o
comportamento católico em relação às imagens em nada difere do
comportamento das religiões pagãs e politeístas, como o Hinduísmo ou o
Budismo; a confissão dos pecados a homens, os padres, ao invés da correta
confissão dos pecados ensinada pela Bíblia, que deve ser feita diretamente
a Cristo; a absurda doutrina da transubstanciação, onde a hóstia se
transformaria dentro da boca dos indivíduos, no corpo de Cristo; as
canonizações de pessoas onde os Papas reivindicam para si mesmos, de forma
arrogante e blasfema, a autoridade de afirmar quem entra ou quem não entra
nos céus; a incrível afirmação (que chega a soar como anedota) que Pedro
guarda as portas do céu; o valor dos sacramentos; o terço; o batismo de
recém nascidos; a afirmação de que os reis magos eram três (a Bíblia não
fornece o seu número, logo a afirmação de que eram três significa
desobediência a Deus que, solenemente, ordena que absolutamente nada seja
acrescido aos textos bíblicos originais); as missas pelas almas dos
mortos; a cobrança pelos ofícios religiosos; etc, etc, etc.
Isso ainda sem mencionar as sanguinárias Cruzadas, a Inquisição e as
associações da Igreja Católica Romana com a diabólica Maçonaria (no
Brasil, basta citar apenas alguns personagens bem conhecidos da História
do Brasil: Padre Diogo Antônio Feijó, Frei Caneca, Frei Francisco José de
Sampaio, Padre Miguelinho, Padre Roma, etc.)
Para um mundo que jaz na escuridão, alheio às coisas de Deus, qualquer
movimento religioso que fale em justiça, paz, fraternidade, caridade e
amor, pode passar aos olhos da imensa maioria como sendo um movimento
agradável a Deus. É o que se dá com o Espiritismo, com o Budismo,
Confucionismo, Taoísmo, Islamismo e Catolicismo Romano.
Mas então, alguém pode perguntar: Mas os católicos não falam de Deus? Não
lhe dizem: Senhor? Não são os católicos, porventura, cristãos como os
apóstolos o foram?
A resposta é dada pelo próprio Senhor Jesus Cristo:
"Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas
aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus." (Mateus 7:21)
Pode, porventura, alguém que se diz cristão confiar em falsos deuses? Pode
um verdadeiro cristão se curvar diante de ídolos e ainda afirmar: eu amo a
Deus?
Onde se encontra o coração do adorador de ídolos? Onde a sua fé? (se é que
a possui).
E o que é ainda mais grave: Como alguém pode ter comunhão com Deus se não
o conhecer? E é este o mais grave aspecto da apostasia da Igreja de Roma:
a obstaculização ao conhecimento da verdade.
Com suas liturgias enlouquecidas por uma fantasiosa participação de
mortos, pelo ensino da mentirosa purificação no Purgatório, pela idolatria
sem limites prestada a imagens e a figuras imaginárias, pela confissão de
pecados a homens pecadores e manchados pela iniqüidade, pela submissão ao
falso apóstolo e falso representante de Cristo, o Papa, assim a Igreja
Católica Romana faz desviar e tropeçar aqueles que desejam a Cristo. Ao
invés de trazê-las para junto do Senhor, para mais longe dele as empurram.
Mas como poderiam trazer alguém para junto de Cristo, se eles mesmos dele
se encontram separados?
A mesma advertência é aqui aplicável:
"Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque fechais o reino dos
céus diante dos homens; pois, vós não entrais, nem deixais entrar os que
estão entrando."
(Mateus 23:13)
Os verdadeiros cristãos são aqueles que conhecem ao Senhor Jesus Cristo.
Os verdadeiros cristãos confessam que Jesus é Cristo, pois conhecem a
divindade de seu Senhor. Os verdadeiros cristãos nasceram de novo,
nasceram da água e do Espírito de Deus. Os verdadeiros cristãos são
espirituais e andam segundo o que não vêem e não segundo o que vêem. O
cristão vive pela fé. O cristão aguarda a sua pátria celestial e eterna, e
reconhece sua condição de peregrino e forasteiro neste mundo condenado à
destruição. O autêntico cristão, filho do Senhor Jesus Cristo, não se
curva diante de nada e nem de ninguém, senão diante de seu Mestre e
Senhor, aquele que por nós morreu e ressuscitou. O verdadeiro cristão não
ama o mundo inimigo de Deus, mas reprova a conduta injusta, promíscua,
mentirosa e hipócrita de uma humanidade que dá desprezo e faz descaso para
com o Criador.
O cristão é um guerreiro que combate consciente de uma vitória já
alcançada, por isso sabe que todo o seu esforço não é em vão.
"Porque tudo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que
vence o mundo, a nossa fé."
(1 João 5: 4)